A discriminação contra pessoas autistas é um crime inaceitável e deve ser combatido de forma veemente. Ninguém deve ser discriminado seja por sua cor, raça, religião, ainda mais por sua condição neurológica ou melhor, por suas diferenças.
Como sabemos o autismo é um transtorno que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento da pessoa. No entanto, isso não significa que os autistas sejam menos capazes, menos inteligentes ou menos dignos de respeito. É fundamental compreender que o autismo não define a identidade de uma pessoa, e que todos têm potencialidades e habilidades únicas.
Ao discriminar uma pessoa autista, estamos negando-lhe o direito básico de ser tratada com igualdade e de ser incluída na sociedade. Isso vai contra os princípios fundamentais de respeito aos direitos humanos e à dignidade de cada indivíduo.
É importante destacar que existem leis que protegem os autistas contra discriminação.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), por exemplo, assegura o direito à inclusão social, à igualdade de oportunidades e à participação plena nas diversas esferas da sociedade.
Além disso, a conscientização e a informação são fundamentais na luta contra a discriminação. É preciso que as pessoas compreendam melhor o autismo, suas características e necessidades, para que possam contribuir de maneira positiva e construtiva na promoção da igualdade e da inclusão.
Combater a discriminação contra autistas é uma responsabilidade de todos. Notificar casos de discriminação, denunciar e apoiar as vítimas são atitudes importantes para combater essa forma de violência e assegurar os direitos das pessoas autistas.
É fundamental que a sociedade se una na luta pela igualdade e respeito, para construirmos um mundo em que todas as pessoas, independentemente de suas diferenças, sejam tratadas com dignidade e tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimento e felicidade. A discriminação contra autista não pode ser tolerada, pois é um crime contra a humanidade.
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